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Sutilezas do patriarcado

um livro que trata dos abusos invisibilizados

 \  Sutilezas do patriarcado

Sutilezas do patriarcado

Editora Rebuliço
Ano de publicação: 2024
organização de Mirna Brasil Portella
capa de Panmela Castro
prefácio de Cris Brandao Augusto e texto de orelha de Amelinha Teles

Existe abuso sutil? foi a pergunta que as 26 autoras que compõe essa antologia se fizeram. São 26 contos que abordam os abusos sutis que sofrem as mulheres sofrem no dia-a-dia. Sutilezas do patriarcado trata dos abusos invisibilizados. Escrito por autoras estreantes e renomadas de diferentes regiões do Brasil, o livro reúne 26 contos que abordam a prática de abusos no cotidiano das mulheres.

O conto de Anna Claudia Ramos se chama Naquela Manhã.

Vejam o que diz Denise Assis, no 247:

“No próximo dia 17, às 19h, a Livraria Janela, no Shopping da Gávea, receberá Mirna Brasil Portella e Anna Claudia Ramos, para o lançamento de “Sutilezas do Patriarcado”. Um livro que chega em boa hora, quando a pauta do abuso está em todas as mídias, ainda ecoando o rumoroso caso em que o agora ex-ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, é denunciado pela também ministra, Anielle Franco, da Igualdade Racial. A obra a ser lançada pela Editora Rebuliço, reúne 26 histórias contadas por mulheres de todas as idades, que viveram a experiência, e traça um arco abrangente sobre a prática nefasta que atravessa séculos.

Estreantes e renomadas autoras de diferentes regiões do Brasil, com idades entre 18 e 72 anos, falam em contos inéditos sobre como os abusos são naturalizados no cotidiano das mulheres. “São histórias que levam o leitor à observação de minúcias, ao cotidiano que sorrateiramente perfaz a engrenagem do patriarcado, à dinâmica quase invisível que o perpetua, reproduzida por homens e mulheres nos atos ordinários, nas conversas, na retórica, no comportamento dentro e fora de casa, nos protocolos, na educação que damos às nossas filhas e aos nossos filhos”, diz Mirna, organizadora da coletânea.

Todas as práticas da vida moderna, cuja tecnologia favorece a violência psicológica, moral, obstétrica, laboral, patrimonial e jurídica, estão presentes nos contos de “Sutilezas do patriarcado”. A exigência do recato para as meninas e a liberdade autorizada para os meninos; o medo de andar sozinha numa calçada à noite; o namorado que monitora as redes sociais da namorada; o olhar ameaçador do taxista no retrovisor durante o trajeto para a festa. Há relatos comoventes de como, nos recantos do Brasil, o machismo opera, aliado a outros tantos preconceitos construídos pelo patriarcado, retrato de realidades adversas deste imenso país, mostrando que a violência sofrida por mulheres, é, sem dúvida, maior ou menor a depender da etnia, da identidade de gênero, da classe social e da região. São 224 páginas de vozes femininas”, resume a idealizadora e organizadora da coletânea, que também assina o conto Prato Principal”.

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