Infância: com desejos, histórias, amores, medos, choros e alegrias, uma babá incrível inventadora de histórias. Adolescência: com descobertas, amigos, viagens de mochila nas costas, teatro, namoros, alguns medos e segredos, anseios, mas com muita sede de vida. Vida adulta: com os filhos que chegaram, as viagens que precisei adiar, as novas descobertas, os novos aprendizados, os trabalhos, as renúncias que foram necessárias, a separação e suas dores, as novas buscas pela vida, muitas! E a sede de vida sempre me chamando. Sempre em mim a eterna busca de autoconhecimento e aprendizados pelo que é do eterno da vida.
Somos feitos de pedaços de vida que nos constituem. Temos a ilusão da completude, mas não somos completos, e é essa falta que nos move rumo à criação. Sou um misto de falta e amor. E isso me move a querer ir sempre em frente. Sempre em busca de me tornar uma pessoa melhor.